Uma explosão de cor. É isso que sentimos quando entramos em casa de Kaïté. A cor das paredes, os objectos, os sorrisos, os olhos gigantes de Cloé. É uma felicidade tranquila, a mesma tranquilidade com que Kaïté vive a amamentação de Cloé. A menina nasceu há 8 meses, em casa, e a primeira coisa que fez foi mamar. “Mama quando quer, sem horários, ou restrições. Tem sido muito fácil”, descreve Kaïté.
Mas a “óptima pega de Cloé” não é o único factor responsável pelo sucesso desta história. A tranquilidade é o resultado de todas as aprendizagens vividas com os três filhos. Robin nasceu há 15 anos e mamou durante 11 meses. Kaïté recorda os horários controlados e o relógio sempre presente para tomar nota de quantas vezes mamava e durante quanto tempo. Para Félix, 5 anos, a amamentação também começou por manter o relógio por perto. Mas tornou-se tudo mais simples, pouco a pouco, conforme Kaïté for acreditando, cada vez mais, nos seus instintos de mãe e na amamentação em “livre demanda”. Apesar da mastite que surgiu quando Félix tinha 18 meses, amamentar tem sido sempre muito bom para mãe e filho.
Hoje, à hora de deitar, Félix e Cloé mamam juntos antes de ouvirem uma história e adormecerem. É um momento de tranquilidade, cumplicidade e mimo, antes de encherem os sonhos com todas as cores do mundo.
12 de Junho de 2013
Catarina Beato