O Gonçalo nasceu a 29 de Janeiro de 2012. A Andreia já sabia que queria amamentar. Desde que engravidou que tomou essa decisão e fez tudo para que corresse bem: “Informei-me, li muito, e tive ajuda nas aulas de pré-parto.”
Entre o desejo e a sua concretização há a distância da realidade. As duas primeiras semanas depois do Gonçalo nascer não foram fáceis. “Ainda na maternidade, os mamilos ficaram em ferida até fazerem sangue, tinha dores imensas sempre que ele mamava. Estava a ver que não ia aguentar. Valeu-me a ajuda das enfermeiras ainda no hospital S. Francisco Xavier e de uma amiga que me disse ’é só mais uma semana até ganhar calo, depois passa’. E passou.” Passou e amamentar tornou-se um momento de prazer para os dois. Sem prazo de validade.
O melhor: “Saber que estou a alimentá-lo, que estou a dar o melhor de mim para que ele cresça saudável, e que lhe passo também parte dos meus anticorpos, da minha saúde, para que ele seja forte.” A certeza: Enquanto os dois se sentirem bem vão manter este momento de “amor infinito e incondicional”.
Catarina Beato
5 de Junho de 2013